Radical ou Bestial? Um convite à reflexão
Ser radical de verdade é viver com propósito, amor e fé - não seguir modismos vazios.

Vivemos em tempos em que o radicalismo se tornou moda. Muitos vestem essa capa como se fosse sinônimo de coragem, autenticidade ou rebeldia. Mas será que é isso mesmo? Ou será que esse “radicalismo” que se vê por aí não passa de uma fuga disfarçada, um esconderijo para quem não tem coragem de viver a verdade?
Não é raro encontrar pessoas que se dizem "radicais", mas na prática apenas repetem os padrões que o mundo já impôs: ódio no lugar de amor, desprezo no lugar de perdão, arrogância no lugar de humildade. Ser radical, hoje, virou sinônimo de seguir a massa, zombar da fé alheia, rir do amor, ignorar a graça. Que tipo de revolução é essa que só repete o que já está aí?
A grande ironia é que, enquanto o mundo clama por “novidade”, por “mudança”, rejeita justamente aquilo que tem poder para transformar: o amor de Deus. A fé, o perdão, a compaixão... tudo isso é taxado de “careta”. Mas o que de fato é mais radical do que entregar a própria vida em obediência, como fez Jesus? Que coragem maior do que amar quem te odeia, servir quando todos querem ser servidos, seguir quando o mundo manda fugir?
Talvez o verdadeiro radicalismo seja exatamente esse: romper com o orgulho, com a arrogância, com o egoísmo. Voltar-se para Deus. Reconhecer que precisamos d’Ele. Isso sim exige coragem. Isso sim é nadar contra a corrente.
Eu não escrevo isso para julgar ninguém. Escrevo porque já estive ali. Já vesti essa máscara. Já fui levado pelo discurso fácil da rebeldia. Mas descobri que ser radical de verdade não é gritar mais alto, nem desafiar o mundo com atitudes vazias. Ser radical é tomar a decisão mais difícil: viver com propósito, com amor e com fé.
A semente que você planta hoje, mais cedo ou mais tarde, vai florescer. Que tipo de fruto você quer colher?