Inovação na Gestão de Talentos: Medição do Capital Intelectual se Torna Chave para o Sucesso nos Negócios

Empresas líderes estão adotando novas estratégias para medir o Capital Intelectual (CI), especialmente no setor de Tecnologia da Informação. Com foco em Administradores de Banco de Dados (DBAs), essa tendência enfatiza a valorização de habilidades tanto técnicas quanto intangíveis, enfrentando desafios na quantificação e na integração dessas competências ao desempenho organizacional.

Inovação na Gestão de Talentos: Medição do Capital Intelectual se Torna Chave para o Sucesso nos Negócios

Em uma recente pesquisa conduzida por Eszter Tóth e János Kövesi, o Modelo EFQM (European Foundation for Quality Management) foi identificado como uma ferramenta eficaz na medição do CI. Este modelo tem sido particularmente influente em como as organizações avaliam e promovem a excelência nos negócios, abrangendo desde a gestão de dados até a inovação e as relações interpessoais.

A pesquisa destacou a importância de medir e gerir competências intangíveis, as quais são fundamentais para DBAs. Estes profissionais, conhecidos por suas habilidades técnicas em gestão de dados, segurança de informações e análise, também possuem competências intangíveis que são igualmente valiosas, como criatividade, capacidade de resolução de problemas e inovação. A medição do CI ajuda a identificar áreas para desenvolvimento profissional e a otimizar o desempenho organizacional.

No entanto, a medição do CI não está isenta de desafios. A quantificação precisa dessas habilidades intangíveis permanece um obstáculo significativo. Embora o Modelo EFQM forneça uma estrutura para avaliação, a subjetividade inerente à avaliação de competências intelectuais e interpessoais é um desafio contínuo. Além disso, há uma preocupação com a possível desvalorização de habilidades não quantificáveis em relação às mais mensuráveis, apesar de sua importância para a eficácia organizacional.

Outra questão relevante é a tendência de focar excessivamente em metas de curto prazo e indicadores de desempenho, negligenciando o desenvolvimento profissional a longo prazo. Para DBAs, que operam em um campo em rápida evolução, a atualização constante de conhecimentos é vital, ressaltando a necessidade de equilibrar objetivos de curto e longo prazo na medição do CI.

A implementação de sistemas para a medição do CI pode ser onerosa e complexa, exigindo recursos significativos e uma cultura organizacional que valorize o CI. Em algumas organizações, isso pode resultar em falta de suporte para iniciativas de medição do CI, limitando sua eficácia.

Enquanto a medição do CI em DBAs oferece uma visão abrangente das habilidades e competências que impulsionam o sucesso organizacional, ela também enfrenta desafios significativos. A abordagem ideal envolve um equilíbrio entre reconhecer a importância do CI e entender suas limitações, buscando sempre adaptar e melhorar as metodologias de medição para refletir o verdadeiro valor que os DBAs trazem para suas organizações. Esta nova tendência na gestão de talentos, focada na medição e valorização do CI, está se tornando um diferencial competitivo chave no mundo dos negócios modernos.

Fonte: ESZTER TÓTH, Zsuzsanna; KÖVESI, János. Supporting efforts to measure intellectual capital through the EFQM Model with the example of Hungarian National Quality Award winners. Periodica Polytechnica Social, Management Sciences, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 3–12, 2008. 10.3311/pp.so.2008-1.01. Disponível em: https://pp.bme.hu/so/article/view/1609. Acesso em: 4 dec. 2023.