Descaso com a Inclusão: Aluna Cadeirante de Ibirité Sofre com a Falta de Acessibilidade em Escola Municipal
A denúncia revela o descaso da administração de William Parreira em Ibirité, onde uma aluna cadeirante enfrenta condições precárias e falta de acessibilidade na escola, violando leis de inclusão e direitos constitucionais, destacando a importância do voto consciente para afastar candidatos aliados dessa gestão ineficaz.
A administração pública de Ibirité, sob a gestão de William Parreira, tem sido alvo de inúmeras críticas, e um dos pontos mais sensíveis é a falta de acessibilidade nas escolas municipais. Recentemente, a denúncia de um cidadão ibiriteense trouxe à tona a situação humilhante de uma aluna cadeirante, que é obrigada a passar o tempo inteiro em uma cadeira de rodas improvisada e inadequada dentro da sala de aula, além de enfrentar obstáculos na própria estrutura da escola. A rampa, que deveria garantir o direito básico de ir e vir, está longe de ser funcional, apresentando um claro descaso com as normas de acessibilidade.
De acordo com as imagens recebidas, a cadeira de rodas utilizada pela estudante não oferece condições mínimas de segurança e dignidade. Com uma estrutura precária e mal adaptada, a cadeira expõe a aluna a riscos diários, impedindo seu deslocamento adequado e limitando sua participação nas atividades escolares.
A rampa da Escola Municipal da Vila Ideal, supostamente adaptada para o uso de cadeirantes, também representa um grave desrespeito às normativas de acessibilidade vigentes, como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015). O artigo 53 dessa lei garante o direito ao acesso à educação em condições de igualdade para todas as pessoas com deficiência, o que inclui a oferta de condições adequadas de infraestrutura e recursos de acessibilidade. A legislação também prevê, em seu artigo 3º, que a acessibilidade é um direito que deve ser assegurado em todos os espaços de uso público, incluindo as escolas.
Além disso, a Constituição Federal, no artigo 227, impõe ao poder público o dever de assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos de crianças e adolescentes, como saúde, educação e convivência familiar, sem qualquer forma de discriminação.
É inaceitável que, após quase oito anos de gestão de William Parreira, a educação e a inclusão de pessoas com deficiência sejam tratadas com tamanho desrespeito. A administração, que já enfrentou cassação em duas instâncias do TRE/MG, parece ter negligenciado não apenas a gestão pública de forma geral, mas principalmente o atendimento das necessidades básicas dos cidadãos mais vulneráveis.
A falta de ação do governo local demonstra que os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, da igualdade e da educação inclusiva estão sendo violados. A situação relatada é uma prova clara de que a cidade de Ibirité precisa de uma administração comprometida com a inclusão social e o cumprimento das leis. A população exige que medidas urgentes sejam tomadas para corrigir essas falhas estruturais e garantir o direito à educação acessível e inclusiva para todos.
A comunidade escolar, as famílias e, sobretudo, os cidadãos com deficiência e suas famílias não podem mais ser ignorados. O Ministério Público deve ser acionado para fiscalizar e exigir a reparação desse descaso, responsabilizando os gestores que permitiram que essa situação perdurasse. O direito à educação, com dignidade e acessibilidade, é inegociável e deve ser garantido para todos os estudantes.
Nesse contexto, é essencial reforçar a importância do voto consciente. O futuro de nossa cidade depende das escolhas que fazemos nas urnas, e como o ditado popular ensina, "diga-me com quem andas e eu te direi quem és". Os candidatos que se associam a uma administração marcada pelo descaso e falta de compromisso com a população são corresponsáveis por essa situação. Como também é dito, "somos a média das cinco pessoas com quem convivemos diariamente", e isso reflete o caráter e as intenções daqueles que escolhemos para nos representar. Portanto, ao votar, lembre-se de analisar o histórico e as alianças dos candidatos, e evite aqueles que perpetuam gestões ineficazes, colocando em risco o futuro de nossa comunidade.






