Movimentos sociais no Maranhão fazem ato contra violência policial
Movimentos sociais do Maranhão realizam hoje (31) um protesto contra a violência policial no país. A manifestação integra um conjunto de ações do Ato Nacional Contra a Violência Policial e toma como exemplo a Operação Contenção, realizada na terça-feira (28), nos complexos da Penha e do Alemão e que deixou um total de 121 mortos, incluindo 4 policiais. A operação foi a mais letal já realizada no Rio de Janeiro. Em São Luís, a concentração começa às 16h, na Praça Deodoro. Encontro é convocado pelas Frente Negra Revolucionária, Movimento Correnteza Maranhão e a União Popular Maranhão. Os movimentos apontam que algumas das vítimas apresentaram sinais de execução. Notícias relacionadas:IML já liberou 89 corpos de mortos em megaoperação, diz governo do RJ.Megaoperação no Rio cumpriu 20 dos 100 mandados de prisão pretendidos.MPRJ faz perícia independente em vítimas da Operação Contenção.“Pelo menos 74 corpos foram recuperados pelos próprios moradores nas ruas e na mata que circundam os bairros. Além destas pessoas, outras dezenas ficaram feridas, incluindo um mototaxista, uma mulher que estava na academia e uma pessoa em situação de rua. Isso é, na prática, a continuação de uma política de extermínio contra nossa população periférica que vive em clima de guerra”, diz a convocatória. Os movimentos criticaram ainda a postura do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro que afirmou ter sido um sucesso a operação, que foi criticada por diversas organizações, a exemplo da Anistia Internacional, que classificou a ação como “desastrosa”. Na quarta-feira (29), moradores dos Complexos do Alemão e da Penha fizeram um protesto em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do estado do Rio de Janeiro. Eles acusaram o governador Claudio Castro de ter liderado “uma carnificina na operação policial”. A Operação Contenção cumpriu 20 dos 100 mandados de prisão que motivaram a ação. Além disso, ao menos outras 15 pessoas que eram alvos dessas ordens judiciais foram mortas durante a ação. Principal alvo, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, segue foragido. Ele é considerado o principal chefe do Comando Vermelho que não está preso. Ao todo, foram feitas 113 prisões. Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, as demais prisões foram feitas em flagrante e todas as prisões foram mantidas após audiência de custódia. Até o momento, o Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro já identificou 100 dos 121 mortos na operação. Todos os corpos passaram pela necropsia, que é o exame detalhado que revela a causa e as circunstâncias da morte, mas os laudos só devem ser divulgados em um prazo de 10 a 15 dias úteis. Dos 117 civis mortos, 89 já foram liberados pelo instituto para a retirada pelos familiares. Entretanto, familiares que aguardavam a liberação dos corpos ontem (30), reclamaram da demora no processo de perícia e da falta de informações.

Encontro é convocado pelas Frente Negra Revolucionária, Movimento Correnteza Maranhão e a União Popular Maranhão. Os movimentos apontam que algumas das vítimas apresentaram sinais de execução.
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“Pelo menos 74 corpos foram recuperados pelos próprios moradores nas ruas e na mata que circundam os bairros. Além destas pessoas, outras dezenas ficaram feridas, incluindo um mototaxista, uma mulher que estava na academia e uma pessoa em situação de rua. Isso é, na prática, a continuação de uma política de extermínio contra nossa população periférica que vive em clima de guerra”, diz a convocatória.
Os movimentos criticaram ainda a postura do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro que afirmou ter sido um sucesso a operação, que foi criticada por diversas organizações, a exemplo da Anistia Internacional, que classificou a ação como “desastrosa”.
Na quarta-feira (29), moradores dos Complexos do Alemão e da Penha fizeram um protesto em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do estado do Rio de Janeiro. Eles acusaram o governador Claudio Castro de ter liderado “uma carnificina na operação policial”.
A Operação Contenção cumpriu 20 dos 100 mandados de prisão que motivaram a ação. Além disso, ao menos outras 15 pessoas que eram alvos dessas ordens judiciais foram mortas durante a ação.
Principal alvo, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, segue foragido. Ele é considerado o principal chefe do Comando Vermelho que não está preso.
Ao todo, foram feitas 113 prisões. Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, as demais prisões foram feitas em flagrante e todas as prisões foram mantidas após audiência de custódia.
Até o momento, o Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro já identificou 100 dos 121 mortos na operação. Todos os corpos passaram pela necropsia, que é o exame detalhado que revela a causa e as circunstâncias da morte, mas os laudos só devem ser divulgados em um prazo de 10 a 15 dias úteis.
Dos 117 civis mortos, 89 já foram liberados pelo instituto para a retirada pelos familiares. Entretanto, familiares que aguardavam a liberação dos corpos ontem (30), reclamaram da demora no processo de perícia e da falta de informações.






