Concorrentes do TikTok investem em vídeos verticais enquanto futuro do app nos EUA segue incerto

Bluesky e X avançam em vídeos verticais, buscando preencher o espaço de um possível banimento do TikTok nos EUA.

Concorrentes do TikTok investem em vídeos verticais enquanto futuro do app nos EUA segue incerto

O futuro do TikTok nos Estados Unidos permanece incerto, mesmo após a rede social chinesa ter retomado suas operações no país graças à intervenção do ex-presidente Donald Trump. Esse cenário nebuloso tem incentivado redes sociais concorrentes a se movimentarem para ocupar o espaço que um eventual banimento do TikTok pode abrir.

Uma das plataformas que estão surfando nessa onda é o Bluesky, que anunciou no último domingo (19) uma importante atualização: um feed personalizado para vídeos verticais em seu aplicativo. A novidade inclui uma seção de vídeos em alta na guia Explorar, que pode ser fixada na tela inicial ou adicionada à lista de feeds personalizados dos usuários. A iniciativa marca a entrada do Bluesky em um mercado cada vez mais voltado para conteúdos curtos e dinâmicos.

Além disso, a plataforma reconheceu o trabalho de desenvolvedores independentes que estão criando alternativas ao TikTok, como os projetos Tik.Blue e Skylight.Social, que ainda estão em fases iniciais. Com o cenário de incertezas ao redor do TikTok e de outras plataformas ligadas à ByteDance, o Bluesky já registra um crescimento significativo, ultrapassando a marca de 28 milhões de usuários ativos.

Enquanto isso, outra gigante das redes sociais também dá seus passos no universo dos vídeos verticais. O X, anteriormente conhecido como Twitter e liderado por Elon Musk, revelou uma nova seção dedicada exclusivamente a vídeos curtos. A funcionalidade, já disponível para usuários nos Estados Unidos, inclui uma aba de vídeos na barra inferior do aplicativo, oferecendo acesso rápido ao conteúdo. Essa mudança vem somar aos esforços do X para expandir suas experiências de vídeo, que já incluíram o lançamento de um aplicativo independente para TVs no ano passado.

Com movimentos como esses, redes sociais como Bluesky e X mostram que estão prontas para ocupar o espaço de um eventual declínio do TikTok, apostando em experiências de consumo dinâmicas e adaptadas às preferências dos usuários modernos. Resta saber como essas novidades impactarão o comportamento do público e se conseguirão preencher a lacuna deixada por um possível banimento da gigante chinesa.