União, Cuidado e Responsabilidade: A Resposta que Salvou Vidas em Ibirité

Em meio ao episódio de suspeita de intoxicação alimentar envolvendo a merenda escolar na Escola Estadual Sandoval Soares de Azevedo, em Ibirité (MG), no qual cerca de 63 estudantes apresentaram mal-estar após o consumo de salpicão, a resposta das instituições envolvidas foi marcada por responsabilidade, rapidez e profundo compromisso com a vida. Todos os alunos foram atendidos prontamente nas unidades de saúde, e felizmente não houve casos graves ou óbitos, resultado direto da ação imediata e coordenada entre a Fundação Helena Antipoff, a Clínica Edouard Claparède, a Prefeitura de Ibirité e as forças de segurança.

Desde os primeiros sintomas relatados, a Fundação Helena Antipoff assumiu o comando da situação com serenidade e rigor técnico. A presidência da instituição mobilizou equipes administrativas e pedagógicas para acompanhar os alunos e oferecer suporte integral às famílias. Cada decisão foi tomada com base em critérios de segurança e transparência, incluindo a suspensão temporária das aulas como medida preventiva e o acionamento imediato dos órgãos competentes. A Vigilância Sanitária, a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Copasa foram comunicadas ainda nas primeiras horas, garantindo que todas as medidas legais e sanitárias fossem aplicadas com agilidade e precisão.

A Clínica Edouard Claparède teve papel fundamental durante todo o processo, atuando com excelência, atenção e empatia. O acompanhamento clínico foi constante, assegurando o cuidado integral aos alunos e o apoio necessário às famílias, com foco no acolhimento humano e na recuperação plena dos estudantes. O comprometimento da equipe foi essencial para a condução das ações de forma técnica, precisa e humanizada, fortalecendo o vínculo entre educação e saúde.

A Prefeitura de Ibirité, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, demonstrou competência e prontidão exemplares. Todos os recursos disponíveis foram mobilizados, desde ambulâncias e equipes de emergência até o reforço do atendimento na UPA municipal e nas unidades de saúde da cidade. A atuação conjunta entre o município e a Fundação mostrou que a gestão pública, quando aliada a instituições sérias e comprometidas, é capaz de responder de maneira eficiente e sensível a situações de crise. A agilidade das equipes garantiu que os alunos fossem atendidos rapidamente, evitando agravamentos e tranquilizando a comunidade.

As forças de segurança também tiveram atuação decisiva. A Polícia Civil acompanhou o caso desde o início, coordenando os procedimentos periciais e a coleta de amostras dos alimentos e da água utilizados na merenda, enquanto a Polícia Militar manteve a ordem e assegurou o suporte logístico necessário. Todos os protocolos foram seguidos com rigor técnico e transparência, evidenciando o comprometimento das instituições com a verdade e a proteção da população.

A mobilização dentro da própria Fundação Helena Antipoff foi um exemplo de união e empatia. Servidores, professores, motoristas, auxiliares e técnicos se envolveram integralmente para prestar assistência, organizar transportes, oferecer informações e acompanhar os alunos em tempo real. Mais de setenta famílias foram atendidas direta ou indiretamente, e cada uma recebeu acompanhamento personalizado, o que reforça o caráter humano e solidário da instituição.

Ao final, o episódio evidenciou a força de uma gestão que combina preparo técnico, sensibilidade e responsabilidade social. A Fundação Helena Antipoff e a Clínica Edouard Claparède demonstraram que excelência educacional e cuidado com a vida caminham juntos. A Prefeitura de Ibirité, por meio da Secretaria de Saúde, mostrou eficiência e empatia no atendimento público, enquanto as forças policiais garantiram que a investigação seguisse com seriedade e transparência. O que poderia ter se transformado em uma tragédia se tornou um exemplo de resposta rápida, coordenação institucional e amor genuíno pela vida e pela comunidade escolar.